A profissão de costureira está envelhecendo: e agora?
A costura é uma das artes mais antigas e essenciais do mundo da moda. Porém, as costureiras experientes estão envelhecendo e, com elas, muitas técnicas correm o risco de se perder. Durante muito tempo, a profissão foi vista como “um dom natural” ou “ é apenas uma costurinha”. Essa visão acabou desvalorizando a importância de quem realmente transforma tecidos em história.
Hoje, um novo movimento começa a surgir: pessoas que buscam especialização em livros, cursos e prática diária, lutando para mudar a percepção sobre a costura e resgatar seu valor.
O desafio da nova geração de costureiras
As mãos cansadas de quem costurou por décadas já não estão mais tão presentes no dia a dia das oficinas. Por isso, quem está entrando agora no mercado enfrenta um desafio duplo: aprender técnicas tradicionais e, ao mesmo tempo, se posicionar como profissional valorizada.
Eu mesma me incluo nessa jornada. Há aproximadamente 5 anos, iniciei meus estudos em costura com foco em peças sob medida. Hoje, sigo atuando também com consertos e ajustes, uma área que nunca perde espaço, já que sempre existe demanda por roupas bem cuidadas.
Por que costurar é mais que um dom?
Costurar é:
- Resistência, porque mantém viva uma tradição que poderia se perder.
- Profissão, que exige estudo, dedicação e atualização constante.
- Expressão criativa, capaz de transformar tecidos em identidade e estilo.
O futuro da costura depende de nós
A costura só continuará forte se houver pessoas dispostas a aprender, ensinar e valorizar essa arte. Cada ponto dado é uma forma de resistência e cada técnica aprendida é uma vitória para manter viva essa profissão.
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